Hoje em dia, grande parte da população vive em centros urbanos e a tendência é de que até 2050 haja um aumento significativo e como consequência a busca por moradia crescerá absurdamente. Inclusive há um incentivo das Prefeituras para que os centros urbanos sejam mais habitáveis com moradia popular de acordo com o novo Código de Obras de Edificação 198-14/01/2019, e independente do assunto, nos traz preocupação.
Por isso, é preciso que se crie uma nova forma de ocupação e exploração das cidades, pois caso contrário, grandes crises energéticas, hídricas e de combustíveis fosseis podem existir causando uma vida populacional insustentável.
Os ideais do Urbanismo Sustentável surgiram da urgência de minimizar os impactos ambientais causado pela superpopulação e o crescimento desenfreado das cidades com o desafio de tornar as cidades habitáveis, saudáveis, seguras e sustentáveis.
Com a implantação de um urbanismo voltado para as pessoas e o meio ambiente, o objetivo é readequar a infraestrutura, criando formas e mecanismos de desenvolvimento, para que as pessoas tornem mais ativas e deixando de lado o sedentarismo, além de ajudar ao meio ambiente com despoluição atmosférica.
Outros pontos do Urbanismo Sustentável são:
– Propor que as pessoas usem mais os espaços públicos;
– Tornar espaços, mas seguros para minimizar a criminalidade;
– Criação de novos espaços que permitam experiências multissensoriais;
– Valorizar os transportes públicos e outros meios para diminuir a circulação de automóveis;
– Criar locais para realização de eventos artísticos e culturais para fortalecer a economia e a identidade local;
– Manutenção de áreas verdes para atividades ao ar livre;
– Aproveitamento passivo dos recursos naturais (desenho bioclimático);
– Eficiência energética
– Gestão e economia de água;
– Gestão de resíduos;
– Qualidade interna do ar;
– Uso racional de materiais;
– Utilização de produtos e tecnologias ambientalmente amigáveis;
– Reciclagem de resíduos de construção e demolição, fechando o ciclo dos materiais.
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